Dicas de Português
Por Paulo Ramos
http://noticias.uol.com.br/educacao/dicasport/ult2781u551.jhtm
Crítica sobre uma peça que está em cartaz na cidade de São Paulo:
- Lorena da Silva está particularmente inconvincente em suas cenas de desespero, enquanto que Júlia Miranda e Ivone Hoffman, em papéis pequenos, estão apenas funcionais
A questão é sobre a construção "enquanto que". É cada vez mais comum ouvir a expressão em situações de fala informais, como nas conversas entre amigos. Essa tendência oral -já não é de hoje- migrou para a escrita.
Oralmente, se o contexto permitir, não há problema no uso de "enquanto que" (não custa reforçar: desde que o contexto de fala permita). Em textos mais formais, que exijam uma adequação maior à chamada norma culta, é melhor evitar a construção.
Em suma: a indicação de tempo sugerida pela conjunção "enquanto" já garante a articulação necessária entre as orações. Não há necessidade do "que" (que tem um papel apenas enfático).
- Lorena da Silva está particularmente inconvincente em suas cenas de desespero, enquanto Júlia Miranda e Ivone Hoffman, em papéis pequenos, estão apenas funcionais
Um abraço,
Paulo Ramos
Por Paulo Ramos
http://noticias.uol.com.br/educacao/dicasport/ult2781u551.jhtm
Crítica sobre uma peça que está em cartaz na cidade de São Paulo:
- Lorena da Silva está particularmente inconvincente em suas cenas de desespero, enquanto que Júlia Miranda e Ivone Hoffman, em papéis pequenos, estão apenas funcionais
A questão é sobre a construção "enquanto que". É cada vez mais comum ouvir a expressão em situações de fala informais, como nas conversas entre amigos. Essa tendência oral -já não é de hoje- migrou para a escrita.
Oralmente, se o contexto permitir, não há problema no uso de "enquanto que" (não custa reforçar: desde que o contexto de fala permita). Em textos mais formais, que exijam uma adequação maior à chamada norma culta, é melhor evitar a construção.
Em suma: a indicação de tempo sugerida pela conjunção "enquanto" já garante a articulação necessária entre as orações. Não há necessidade do "que" (que tem um papel apenas enfático).
- Lorena da Silva está particularmente inconvincente em suas cenas de desespero, enquanto Júlia Miranda e Ivone Hoffman, em papéis pequenos, estão apenas funcionais
Um abraço,
Paulo Ramos
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